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CAMPANHA SALARIAL DE SÃO PAULO: MOBILIZAÇÃO E...

CAMPANHA SALARIAL DE SÃO PAULO/2017
MOBILIZAÇÃO E LUTA: ESSAS SERÃO AS MARCAS DA NOSSA CAMPANHA SALARIAL DESTE ANO!
Por Suely Torres
 
SP2017
Assembleia da Campanha Salarial de São Paulo - 2017 (Foto: Paulo Rogério "Neguita")
 
A nossa Campanha Salarial de São Paulo já começou. Esperamos desenvolver um bom diálogo nas negociações com o sindicato patronal e com as empresas, no sentido de chegarmos a bons termos. É fundamental nesse momento de grandes dificuldades para os brasileiros que o sindicato patronal use o bom senso e não leve os trabalhadores a mais um sacrifício. É preciso agir com sensatez e responsabilidade diante da nova Lei trabalhista, a qual exagera na retirada de direitos dos trabalhadores. 
 
A crise econômica do Brasil não pode ser resolvida à custa dos direitos e conquistas adquiridos dos trabalhadores. A Reforma Trabalhista, além de retirar direitos, irá impor uma relação de trabalho idêntica a que vivíamos à época da escravidão. Será como muitos estão chamando, uma relação de trabalho que terá como base a “escravidão moderna”.
 
“As consequências que essa nova Lei trará aos trabalhadores brasileiros são imensas e, porque não dizer, danosas. Proposta como, por exemplo, o trabalho intermitente, na prática, acaba com o direito a férias, 13º salário, FGTS e aposentadoria. A criação das comissões de trabalhadores, sem a participação do sindicato, só irá beneficiar os patrões, que ficarão livres para impor seus interesses aos trabalhadores. ” Diz Chiquinho Pereira, presidente do nosso Sindicato.
 
As homologações serão realizadas nas empresas, sem a presença do Sindicato, assim como o banco de horas, que poderá ser negociado diretamente com o trabalhador, o qual estará exposto às pressões dos patrões. O intervalo para o almoço será de 30 minutos apenas, quando hoje é de uma (1) hora, podendo chegar a duas (2) horas e esse tempo foi baseado na necessidade do organismo do ser humano, que precisa repor energia para continuar a jornada de trabalho. Esses são apenas alguns danos, entre tantos outros, que a nova Lei causará à vida dos trabalhadores. 
 
Para Chiquinho Pereira, “É preciso enfrentar a ganância propostas dos patrões. Para isso, os trabalhadores precisam contribuir fazendo a sua parte: seguir as orientações do nosso sindicato, participar das atividades que estamos realizando, seja nas assembleias gerais ou nas assembleias por local de trabalho, convidar os companheiros de trabalho para participar ativamente dessa luta”. 
 
Por isso, companheiros e companheiras, fiquem atentos as informações do nosso Sindicato e estejam preparados para lutar e garantir o reajuste do seu salário, sua PLR, sua cesta básica, seu adicional noturno, seu quinquênio, seu convênio médico, seu adiantamento salarial, seu abono pelo Dia do Padeiro, enfim, entre todos os direitos e conquistas que, infelizmente, estão sendo, severamente, ameaçados