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Proposta do patronal é piada de mau gosto!

Faltando apenas 13 dias para nossa data base, o sindicato patronal resolveu realizar a primeira reunião de negociação com o nosso Sindicato e, pasmem, para dizer que o setor está falido por conta da crise econômica do país e, portanto, só poderá reajustar nossos salários em 6%, mesmo assim, dividido em duas vezes. Piada de mau gosto! 
 
Além dessa indecente proposta, o patronal continuou insistindo na propositura de suprimir as cláusulas econômicas e sociais da nossa Convenção Coletiva e, como não poderia ser diferente, foi rechaçada pelo nosso Sindicato. 
 
Chiquinho Pereira, presidente do nosso Sindicato, lembrou aos patrões que não foram os trabalhadores que causaram essa crise. Ao contrário. Até agora são as principais vítimas desse processo que vem se alongando há mais de dois anos.
 
 “Chega a ser desumano o que vocês estão propondo para a nossa categoria. Os senhores acreditam que o trabalhador pode abrir mão da Cesta Básica que, muitas vezes, é a principal fonte de alimentação dos filhos?” Argumentou Chiquinho Pereira, indignado com a frieza dos patrões. 
 
O nosso Sindicato não vai abrir mão dos direitos que constam na nossa Convenção Coletiva de Trabalho e, muito menos, aceitará essa proposta de 6%. “É bom que os senhores reflitam sobre a importância do trabalhador para as suas empresas. É verdade que precisamos trabalhar para sustentar nossas famílias, mas, as empresas dos senhores dependem do nosso trabalho, sem o qual elas não existem.” Alerta Chiquinho Pereira!
 
 Diante do impasse, foi marcada outra reunião de negociação para o dia 26 de outubro, às 16 horas, no Sindicato Patronal. A próxima assembleia da nossa categoria está marcada para o dia 28 de outubro, sexta-feira, às 16 horas, na Sede do nosso Sindicato, na Rua Major Diogo, 126, Bela Vista. 
 
Até que os patrões apresentem uma proposta aceitável, continuaremos em Estado de Greve e, caso eles não avancem, nossa categoria está disposta a realizar uma greve de amplas proporções. “Não aceitaremos que mexam nos nossos direitos e queremos, no mínimo, um reajuste vinculado ao INPC”, finalizou Chiquinho Pereira.